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O IMPLACÁVEL RELÓGIO

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O IMPLACÁVEL RELÓGIO
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O IMPLACÁVEL RELÓGIO



Ele marca hora minutos e segundos.Ele não para,êle anda em círculo,e nunca termina o seu trajeto.

Se possível fosse contar as horas desde o nosso nascimento, poderíamos também contar os minutos e segundos de nossa vida.

Ele marcou a hora do nosso nascimento, e marcará a hora da nossa morte.

Ele marca momentos tristes e alegres da nossa vida.

O tique-taque do relógio despertador,e sua campainha estridente, que nos despertava para o trabalho, porque tínhamos hora certa para chegar, e não podíamos atrasar.Hora certa de pegar o bonde ou o ônibus, e quando algo acontecia, que o bonde quebrava, ficávamos impacientes, olhando para o relógio de pulso, ou de bolso,e se não tinha relógio, perguntava a hora ao passageiro do lado, e ficávamos torcendo para que êle, o implacável relógio, não andasse tão depressa, para não chegar atrasado no serviço,porque o relógio da fábrica, trabalhava igual o nosso, e as horas iam avançando com seus minutos e segundos sem parar.

A verdade é que o relógio, o implacável relógio, nos domina e estamos sempre

Correndo atrás dele, e submisso a ele, porque ele não para de marcar o tempo, êle tem uma atração toda especial que nos domina,e não podemos deixa-lo.

Tem hora para tudo: hora de dormir, de levantar, de tomar café da manhã,de almoçar, de tomar café da tarde, e de dormir outra vez. Ele, o implacável relógio, marca tudo.

Lembro-me da fábrica de fiação Indiana, no bairro de Indianópolis, cita na Av. Ibirapuera, onde hoje funciona o Shoping Ibirapuera, tinha uma cirene muito alta,e tocava as seis horas da manhã para despertar os operários, que moravam na vila operária, está construída pela própria fábrica; e tocava as seis horas para entrada dos dos funcionários,depois tocava ao meio dia para o almoço, as duas horas da tarde para a saída da primeira turma , e entrada da segunda, as seis horas para o jantar , e as dez da noite para o encerramento das atividades. Isso eu ouvi, durante dezoito anos que morei na mesma casa, na Rua dos Tapuias, depois mudou de nome, para rua Maracatins, esquina com a rua Moaci. O implacável relógio, marcou tudo com precisão todos esses anos, e a cirene nunca falhou.

Saudades! Sim, tenho saudades.A minha avó trabalhou ali, minha tia e minha mãe também. Minha avó italiana, com o nome de Josefina, más conhecida como dona Pepina, minha mãe Carmela e minha tia Anita,também italiana dependiam muito da cirene da fábrica que o implacável relógio marcava.

O implacável relógio marcou todo esse tempo na minha vida, que está gravado na minha memória. E vai continuar marcando para sempre; êle não para.

Hoje escrevo esta história, tenho setenta e quatro anos e sete meses; não sei quantas horas minutos e segundos eu vivi, mas êle , o implacável relógio continuará marcando.

Ainda tenho o relógio despertador , que despertou meu pai Antonio,durante muitos anos, eu ouvia esse despertador tocar, com o seu tilintar estridente, despertando meu pai que trabalhava na Brahma, onde trabalhou trinta e seis anos, tempo que o implacável relógio marcou. Esse relógio e de marca “Veglia” italiano,cromado,e tem setenta e seis anos, e continua funcionando.

A verdade é que gostamos desse implacável relógio, e não vivemos sem êle, e como nos faz falta!

Ele é o nosso companheiro de cada dia, que marca horas minutos e segundos.

Falando em relógio, quem dos antigos lembra-se do relógio do Mosteiro de São Bento, no largo São Bento que lá está até hoje? Quando alguém queria acertar o seu relógio, ligava numa determinada emissora, talves, (Rádio América) era ou ainda é , a hora mais precisa. O locutor dizia: Vamos dar a hora certa diretamente do Mosteiro de São Bento, e conforme a hora ,dava os seus números de badaladas. E esse implacável relógio, continua lá até hoje marcando o tempo que passou, e vai marcar o tempo que virá.

O relógio da Praça da Sé, famoso ponto de encontro, quando queríamos encontrar alguém,dizia-mos: eu te espero no relógio da Praça da Sé.Este foi tirado e já não existe mais. Só ficou a saudade e a fotografia.

Tudo isso o relógio marcou, e vai continuar marcando. Tempo que estávamos no ventre de nossa mãe, tempo que nascemos,tempo que vivemos, tempo que morremos, e tempo de contar otempo que morremos.

Tem também o tempo de Deus.

Esse tempo nós não podemos contar, porque pertence a Ele,e é Ele quem determina, Ele é Senhor do tempo.

Marcos 13-33. Mas a respeito daquele dia ou hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho senão somente oPai.Estai de sobreaviso, vigiai e orai; porque não sabeis quando será o tempo.



O TEMPO.

Que tempo tem o tempo?

O tempo tem o tempo que o tempo tem.

Tempo que vamos e voltamos.

Tempo que ficamos e esperamos e deixamos de esperar.

O tempo pode ser muito ou pouco; e quando o tempo acabar, virá outro tempo.

Tempo de subir na vida, e tempo de descer.

Tempo de errar, e tempo de acertar.

Tempo de ouvir, e tempo de calar.

Tempo de falar, e tempo de deixar de falar.



Oseias 10:12.

Tempo de ceifar o fruto do constante amor,porque é tempo de buscar ao Senhor até que Ele volte.

O único tempo que deve durar o tempo todo, é o tempo do amor, que nunca se acabará.

Rev Sergio Scarpiello

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